A Copa do Mundo de 2014 injetará R$
142,39 bilhões em investimentos na economia do país, segundo a pesquisa Brasil
Sustentável: impactos Socioeconômicos da Copa do Mundo 2014, da consultoria
Ernst & Young Brasil, desenvolvida em parceria com a FGV Projetos.
O Rio de Janeiro será o município
que mais terá de investir para a Copa. O total previsto é de R$ 1,97 bilhão e a
estimativa é que a evento deva trazer um impacto direto sobre o PIB da cidade
de R$ 987, 4 milhões.
De acordo com o estudo, serão
gerados 3,63 milhões de empregos ao ano entre 2010 a 2014. Neste período,
haverá um acréscimo de R$ 63,48 bilhões de renda para a população.
Para os cofres públicos, o evento
também será vantajoso, resultando em um adicional de R$ 18,13 bilhões na
arrecadação entre 2010 e 2014. O impacto direto sobre o PIB será de R$ 64,5 bi
em quatro anos, o que representa 2,17% do PIB projetado para 2010, de R$ 2,9
trilhões.
Quanto ao turismo, o mundial poderá
causar um crescimento de até 79% no fluxo de turistas estrangeiros para o
Brasil, gerando uma receita adicional de R$ 5,94 bilhões para o setor.
No período, o número de turistas
estrangeiros deve crescer em 2,98 milhões de pessoas. Se não houvesse a Copa, a
estimativa é que 6 milhões de turistas visitassem o país somente em 2014, mas
com o evento o número deve chegar a 7,48 milhões.
Das 31 obras previstas em aeroportos para a Copa do Mundo da
FIFA 2014, cinco (16%) já estão prontas. São duas em Guarulhos (SP), além de
intervenções em Campinas (SP), Porto Alegre (RS) e Cuiabá (MT). Treze obras,
que correspondem a outros 42% do total, estão em andamento. Há seis em fase de
licitação e sete na etapa de elaboração de projetos. Os dados constam do
Terceiro Balanço do governo federal referente aos empreendimentos da Copa do
Mundo, com informações consolidadas em abril de 2012 e divulgado nesta
quarta-feira, 23.05.
As iniciativas atualmente em curso abrangem dez das 13
cidades: Belo Horizonte, Brasília, Cuiabá, Curitiba, Manaus, Natal, Porto
Alegre, Rio de Janeiro, São Paulo e Campinas. A previsão é de que até o fim do
ano que vem 84% dos empreendimentos (26) sejam concluídos. Os cinco últimos tem
previsão de finalização no primeiro semestre de 2014. As obras incluem novos
terminais de passageiros, módulos operacionais, ampliação de pistas e pátios de
aeronaves, além de novas torres de controle.
Ao todo, são R$ 7,35 bilhões em investimentos, com R$ 3,73
bilhões em recursos federais e R$ 3,61 bilhões em aportes privados, a partir
das concessões dos terminais de São Gonçalo do Amarante (RN), Guarulhos (SP),
Campinas (SP) e Brasília (DF). A previsão é de que a capacidade dos 13
aeroportos salte de 141 milhões de passageiros por ano (dados de 2011) para 259
milhões de passageiros ao ano em 2014.
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Vantagens
Trabalho para presos e ex-detentos
Na cerimônia, também foi assinado um acordo entre o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), Ministério dos Esportes e o Comitê Organizador da Copa (COL) para a contratação de presos, pessoas que cumprem penas alternativas, ex-detentos e adolescentes em conflito com a lei nas obras e serviços necessários para a realização do Mundial nas 12 capitais brasileiras que sediarão os jogos. O texto prevê que 5% das vagas de trabalho sejam destinadas para esses casos e visa à ressocialização dos que passaram pelo sistema carcerário
Trabalho para presos e ex-detentos
Na cerimônia, também foi assinado um acordo entre o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), Ministério dos Esportes e o Comitê Organizador da Copa (COL) para a contratação de presos, pessoas que cumprem penas alternativas, ex-detentos e adolescentes em conflito com a lei nas obras e serviços necessários para a realização do Mundial nas 12 capitais brasileiras que sediarão os jogos. O texto prevê que 5% das vagas de trabalho sejam destinadas para esses casos e visa à ressocialização dos que passaram pelo sistema carcerário
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